quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Possibilita o incentivo fiscal para a realização de projetos culturais, no âmbito do Município de Belo Horizonte. O incentivo fiscal corresponde à dedução de até 20% (vinte por cento) dos valores devidos mensalmente pelos contribuintes do Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza - ISSQN - que vierem a apoiar, mediante doação ou patrocínio, projetos culturais apreciados e aprovados na forma desta Lei e de sua regulamentação.O valor que deverá ser usado como incentivo cultural não poderá exceder a 3% (três por cento) da receita proveniente do ISSQN em cada exercício.
Legislação: Lei nº 6.498, de 29 de dezembro de 1993Decreto nº 9.863, de 04 de março de 1.999Decreto nº 10.131, de 19 de janeiro de 2000Decreto n º 10.162, de 11 de feveiro de 2000Decreto n º 11.103, de 5 de agosto de 2002
Contatos: Prefeitura da Cidade de Belo Horizonte: Fundação Municipal de Cultura: Rua Sapucaí, 571 – Floresta Tel: (31) 3277-4628.
sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Caninha, branquinha ou birita?
Museu é lazer?
Superintendência de Museus alimenta discussão no curso de Turismo da UFMG.
Conhecimento e informação podem ser associados à diversão? Como os museus podem trabalhar para formação de um público de fato interessado? Questões como essas foram abordadas no dia 07 de novembro, em palestra oferecida pela Superintendência de Museus da Secretaria de Estado de Cultura – SUM/SEC à turma de graduação do curso de Turismo da UFMG. A palestra, ministrada por Greciene Lopes, pedagoga do núcleo de Ação Educativa da SUM, foi realizada dentro da disciplina “Teoria do Lazer”, ministrada pela Professora Christianne Luce Gomes, a convite de Cleide Aparecida de Souza, estagiária docente, mestranda na área.“A construção desse público está se dando, e o momento de discutir é agora”, destaca Greciene, valorizando a iniciativa de levar-se o debate aos jovens que irão atuar nessa área. “A nossa formação (há 10 ou 15 anos) não foi voltada para o lazer, mas para a visitação escolar obrigatória. A proposta da Ação Educativa, hoje, é formar um público que vai gostar e voltar ao Museu”, idealiza a palestrante.Os museus têm buscado formas lúdicas de aproximação com o público. São vários projetos ligados às artes, como Musa Música Museu, que oferece apresentações musicais gratuitas dentro do Museu Mineiro; a Semana Roseana, desenvolvida pelo Museu Casa Guimarães Rosa em Cordisburgo, que dedica uma semana de palestras, filmes, música, dança, seminários e mais atividades culturais gratuitas, abertas à comunidade; também o Sarau lítero-musical, Cantando Alphonsus, oferecido pelo Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, busca estreitar laços com a comunidade, convidando jovens de toda a cidade a recuperar a Obra do poeta homenageado pelo Museu.
Oficina de Cartões no Museu Casa GuignardA proposta é entender o museu como guardião de uma cultura viva. Já instituído como espaço de coisa velha, de memória perdida, o museu precisa conquistar o público. Os programas de Ação Educativa encontraram nas oficinas, recitais, shows musicais e outras interseções culturais, maneiras interativas de fazer isso. Mas, como debatido nesta quarta-feira, são experiências: “umas dão certo, outras não, mas a gente vai tentando”, finaliza otimista, Greciene Lopes.
Disponível em: http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&cat=31&con=1173
Choque de Inhotim
Lucas Mendes
Eu não estava e nem você está preparado para levar o choque de Inhotim. Se você cair de quatro ou ficar de joelhos, não será o primeiro nem o último.
Vamos começar pelo nome. Inhotim. Tim era um fazendeiro gringo, e Inho, naqueles tempos, era senhor.
Virou Inhotim. Simples, mas às vezes é dificil entender.
Fui lá a primeira vez há uns 20 anos, a convite de Bernado Paz, para conhecer a mineração dele. Depois nos convidou para almoçar na casa da fazenda, modesta mas limpa e confortável.
Hoje é a única construção modesta em Inhotim, com certeza a maior combinação de museu de arte contemporânea e jardim botânico do mundo.
A cinco minutos do terceiríssimo mundo de Brumadinho e a menos de uma hora de Belo Horizonte, levei um choque de primeiro mundo como nunca tinha sentido no Brasil.
Não duvide se Inhotim tiver em Minas o impacto cultural igual ou maior que o Guggenheim teve em Bilbao e na região do País Basco.
O jardim nasceu na década de 80, filho da amizade de Bernardo com Burle Marx. O paisagista vinha do Rio e outras partes carregado de plantas nobres e raras.
Constrói-se um lago aqui, outro ali, mais uma fileira de palmeiras e um ninho de patas de elefante.
A fazenda virou um vasto e lindo jardim. Hoje Inhotim tem 310 empregados, a maioria jardineiros.
No tempo que eu conheci o Bernardo em Nova York ele nunca manifestou interesse por arte ou museu, mas ele diz que herdou a sensibilidade da mãe, que pintava e escrevia poesia em casa.
Conta que um dia foi "tungado".
A amizade com o artista Tunga deu nele um desejo irresistível de enriquecer o jardim com obras de arte moderna. Cada artista teria sua própria galeria, e a primeira obra foi a de Tunga.
Hoje são nove galerias em condições impecáveis para proteger as 400 obras do acervo, na maioria grandes instalações.
Cildo Meireles tem duas, Hélio Oitica uma, a galeria da Adriana Varejão - mulher de Bernardo - está quase pronta, e há trabalhos de artistas do mundo inteiro.
Para quem não entende de arte moderna, como é, é difícil saber se o melhor do Inhotim está dentro ou fora das galerias, no magnífico jardim.
Há quatro lagos com dezenas de aves e vários cisnes negros com tanta atitude que deixam os brancos de bico caído.
Inhotim está aberto para o público de quinta a domingo e em outubro vai fazer um ano.
Para quem detesta verde e arte, há um ótimo restaurante e um bar cheio de bossa onde os visitantes podem matutar sobre o fenômeno Inhotim.
Quanto custou? De onde veio o dinheiro? Será que se paga só com a venda de ingressos?
A maledicência mineira não tem limites, mas quando você ouve o Bernardo contar como foi e como vai ser daqui a alguns anos - 28 galerias, mais lagos, cisnes, spa isto, hotel aquilo, centro de conferências, campo de golfe com todos os buracos, você percebe que está diante de um dos maiores egos do mundo.
O Super Ego não é nada perto do ego faraônico-babilônico do Bernardo.
Este é o grande impulso do Inhotim. São egos como o dele que mudam a paisagem do mundo.
Dísponivel em: http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2007/09/070906_lucasmendes_ac.shtml
sexta-feira, 19 de outubro de 2007


Décimo Sétimo Programa da Série DOCTV III
Documentário mostra as relações entre as pessoas por meio de intervenções em lotes desocupados
A capital mineira, Belo Horizonte, possui cerca de 70 mil lotes não ocupados, cerca de 10% das propriedades privadas, que para o grupo de artistas e arquitetos do Projeto Lotes Vagos, são espaços para contínuas ações de intervenção que podem transformá-los em locais públicos temporários.Foi a partir das atividades implantadas por esse Projeto que surgiu a idéia do roteiro para o documentário Metros Quadrados, dirigido por Ines Linke e Louise Ganz, que estréia neste domingo, dia 8 de julho, às 23h, pelas emissoras que compõem a Rede Pública de Televisão. O filme é uma das duas produções produzidas no estado de Minas Gerais para a terceira edição do Programa DOCTV, na qual foram selecionados 35 trabalhos dentre os 859 projetos inscritos.
Segundo Ines Linke, o Projeto Lotes Vagos – Ação Coletiva de Ocupação Urbana Experimental, desenvolvido por Louise Ganz, arquiteta e artista plástica, serviu como base para o filme a partir da sua observação de lotes em um bairro da periferia da capital mineira. "A partir desse lotes 'nutritivos' completamente plantados por entre as casas do bairro surgiu a idéia do jardim-lote e de usar os espaços vagos que estivessem em áreas adensadas da cidade para gerar situações e programas distintos do uso especulativo e criar novos usos e apropriações", comenta.A diretora afirma que para o documentário manteve-se como objeto o potencial das áreas da cidade incluídos no Projeto Lotes Vagos. Mas, optou-se por enfocar menos o trabalho dos artistas e enfatizar a transformação do cotidiano das pessoas.O DocumentárioA narrativa de Metros Quadrados se desenvolve em diversos planos: a seqüência das intervenções, uma animação e uma série de entrevistas com arquitetos, incorporadores, geólogos, economistas, dentre outros. Durante as seis intervenções realizadas para as gravações do filme foram registradas as ações e participações espontâneas das pessoas, suas interações com as situações propostas e as relações entre si. Os lotes desocupados e escondidos em diversos bairros foram temporariamente transformados em lugares de encontro, descanso e de lazer."Nesse processo pensa-se as relações ambientais, o efeito da vegetação e dos animais, da infiltração das águas, nos lotes como constituição de uma ecologia urbana. Os temas das distâncias e proximidades das áreas de lazer e de trabalho na cidade, a configuração do espaço em relação ao comportamento e a existência de espaços abertos e verdes e de áreas residuais usadas informalmente na cidade", afirma Ines Linke.A cineasta explica que um roteiro foi elaborado pensando nos ângulos e tomadas para a filmagem e em uma possível seqüência para a edição. Ela comenta que muitas coisas dependeram de acasos e da participação das pessoas, o que não podia ser planejado antecipadamente. A seleção dos personagens para o documentário foi feita a partir da interação das pessoas com as situações e a duração de sua permanência no local. Com a veiculação do filme na televisão, a expectativa da diretora é "divulgar uma idéia e criar um debate que envolva diversas áreas como a arquitetura, arte, urbanismo e as políticas públicas."DOCTV - Realização da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura (SAV/MinC), em parceria com a Fundação Padre Anchieta/TV Cultura e a Associação Brasileira das Emissoras Públicas, Educativas e Culturais (ABEPEC), com apoio da Associação Brasileira de Documentaristas (ABD), o Programa de Fomento à Produção e Teledifusão do Documentário Brasileiro – DOCTV objetiva a regionalização da produção de documentários, a articulação de um circuito nacional de teledifusão e a viabilização de mercados para o documentário nacional.Leia mais sobre os documentários da Série DOCTV III:
Sábado à Noite
Chupa-Chupa, a História que Veio do Céu
O Crime da Ulen
Estado de Resistência
Dyckias
Zumbi Somos Nós
A Bença
Lutzenberger – For Ever Gaia
Uma Cruz, uma História e uma Estrada
Um Corpo Subterrâneo
Nas Trilhas de Makunaima
Mapulawache: A Festa do Pequi
Calabar
Alô, Alô Amazônia
Uma Encruzilhada Aprazível
DOCTV III apresenta conteúdo
quinta-feira, 20 de setembro de 2007
[p03] Elas chegaram!

As vacas da Cow Parade invadirão São Paulo neste domingo
Neste domingo,4/9, mais uma parada vai invadir as ruas de São Paulo. Vaquinhas charmosas vão estar em pontos estratégicos da cidade. A CowParade, considerada a maior manifestação de arte pública do mundo, promete surpresas que devem provocar os paulistanos.
São 150 vacas feitas em tamanho natural com fibra de vidro e customizadas por artistas de São Paulo. Nomes de peso como Lino Villaventura, Marcelo Sommer, Rochelle Costi e o cartunista Angeli já assinaram suas mimosas.
Até a esta sexta-feira, 2/9, o número de vacas patrocinadas e que estavam prontas para ir às ruas era de 98. As demais ainda esperam patrocínio, que, segundo a assessoria do evento, devem chegar até domingo. A exposição tem ainda um fundo filantrópico. Após o término, marcado para o dia 6 de novembro, as obras serão leiloadas e o dinheiro arrecadado será doado à Fundação Abrinq pelos direitos da criança.
A CowParede nasceu em Zurique, na Suíça, em 1998. Foi um sucesso desde sua concepção. Em 1999, um americano que viu a exposição, gostou da idéia e comprou os direitos autorais. Desde então, a mostra já passou por diversas cidades do mundo, como Nova York, Chicago, Las Vegas, Londres, Praga e Bruxelas, e já foi vista por mais de 100 milhões de pessoas. Esta será a primeira edição em uma cidade da América do Sul. Nos países por onde passou, a exposição já levantou mais de US$ 11 milhões (cerca de R$ 26 milhões) para obras assistenciais. O dinheiro vem principalmente da venda de miniaturas das vaquinhas. No Brasil, elas serão vendidas no começo de 2006.
Nesta sexta, haverá o lançamento da exposição apenas para convidados no MUBE, onde a artista Marcela Ascar pintará uma das vacas em conjunto com 15 crianças.Para saber o local onde as vacas ficarão em São Paulo, clique aqui.
Para visualizar fotos das outras vacas em BH: http://sites2.uai.com.br/hit/2006/21060601.htm
Manifestações culturais como a Cow Parade são muito importantes para as cidades onde ocorrem. Elas levam a arte às pessoas que não tem acesso a cultura, de uma forma bem interessante, pois as exposições ocorrem fora dos locais comuns, como galerias e museus.
As vacas são colocadas em pontos estratégicos da cidade e, alguns artistas, aproveitam para fazer uma certa crítica a comportamentos da comunidade.
Esse tipo de manifestação cultural desperta a curiosidade e interesse de muitos, por estar exposta em vários cantos da cidade. A vontade das pessoas de conhecerem todas as vacas expostas, faz com que visitem diversos lugares da cidade, como pontos turísticos, que às vezes não tem o costume de ir, mesmo morando no lugar.
Isso para o Turismo é um ponto positivo, pois o turista pode se interessar pela exposição e estender sua estadia na cidade, além de visitar pontos turísticos e importantes do local.
Depois de confeccionadas, as vacas se tornam obras de arte de artistas renomados e, portanto podem ser leiloadas em significativos valores que serão doados para instituições de diversos tipos.
Proposta
Realização de uma exposição nos tradicionais bairros de Belo Horizonte, com o intuito de transmitir a história do bairro, através de fotografias, documentos, relatos, e uma tela, pintada por um artista renomado.
Os relatos consistiriam em fatos, casos, e histórias acontecidas nos bairros, que seriam contados pelos próprios moradores. Os artistas convidados pitariam uma tela reproduzindo a identidade de cada bairro.
Essa exposição seria uma forma do próprio belorizontino conhecer um pouco da história de sua cidade. O turista que estivesse na cidade ou viesse para a exposição, teria a possibilidade de fazer essa viagem de um modo diferente. Ao invés de conhecer e visitar somente pontos turísticos, ele conheceria cada bairro tradicional de um jeito mais profundo, o que poderia tornar a viagem mais interessante.
A exposição terminaria com uma festa de encerramento, com entrada franca, realizada pela comissão organizadora juntamente com as Associações de Bairros, onde cada um teria o seu espaço para exposição.
terça-feira, 18 de setembro de 2007
[p02] Carnaval do Brasil

Debates acontecerão no Rio de Janeiro (de 18 a 21 de setembro) e em Salvador (de 8 a 11 de outubro) e serão transmitidos ao vivo pela Internet
A festa popular com a qual o povo brasileiro mais se identifica será tema de uma série de debates no Rio de Janeiro e Salvador. Pesquisadores, jornalistas, intelectuais, artistas e demais profissionais vão se reunir entre os meses de setembro e outubro para participar do projeto Carnaval do Brasil, viabilizado com o apoio do Programa Cultura e Pensamento, do Ministério da Cultura.
O Carnaval tem sido, há algumas décadas, amplamente estudado dentro e fora das universidades brasileiras e já serviu como inspiração para um número incalculável de teses sociológicas, antropológicas, filosóficas e literárias que partem do tema para pensar o Brasil e o brasileiro. O projeto em questão visa diagnosticar e recontar a história dessa festa, reconstruindo a cena carnavalesca do século passado até os nossos dias. As mesas de debates acontecem entre os dias 18 e 21 de setembro, no Centro Cultural Fundição Progresso (Rua dos Arcos, 24, Lapa), no Rio de Janeiro; e entre os dias 8 e 11 de outubro nos teatros Castro Alves e Vila Velha, em Salvador.
Intitulada Imagens do Carnaval, a primeira mesa irá abordar a estética da festa, por meio da apresentação e análise de trabalhos audiovisuais. Entre os debatedores no Rio estão o jornalista Sérgio Cabral e o escritor Rui Castro, autor do livro Carnaval no Fogo. A segunda rodada de debates, com o tema Carnaval Nacional, reunirá pesquisadores do Brasil e exterior e terá a participação de Maria Laura Cavalcanti, professora de antropologia da UFRJ, como mediadora.
Já o terceiro encontro irá abordar a história da festa, com a presença do jornalista TT Catalão e do compositor João Roberto Kelly, dentre outros. A última mesa de debates Organização do Carnaval funcionará como uma assembléia entre os principais realizadores dos Carnavais de Rua do Rio e Salvador, que irão discutir e elaborar políticas públicas a fim de organizar melhor a folia. O encontro acontecerá no dia 21 de setembro, no Rio, e no dia 11 de outubro, em Salvador.
Todos os debates do projeto serão transmitidos ao vivo pela Internet. Saiba mais sobre o projeto Carnaval do Brasil no site do Programa Cultura e Pensamento, onde já é possível conferir a programação detalhada dos debates na cidade do Rio de Janeiro. O Cultura e Pensamento é um programa do Ministério da Cultura de incentivo ao debate crítico. O seu objetivo é fortalecer os espaços públicos de reflexão e diálogo em torno de temas relevantes da agenda contemporânea. O programa apóia o desenvolvimento de ações ligadas à circulação de idéias produzidas por intelectuais, artistas e pensadores da cultura, tornando-se uma plataforma para a difusão dessas idéias e a aproximação de seus atores. Conta com o patrocínio da Petrobras, por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Lei 8. 313/91). É coordenado pela Fundação de Apoio à Pesquisa e à Extensão (FAPEX) e co-realizado pela TVE-Bahia, pelo Serviço Social do Comércio de São Paulo (SESC-SP), pela Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e pelo Ministério da Educação (MEC).
Texto: Renato Paiva, Comunicação Socail/MinC
Dispnível em: http://www.cultura.gov.br/noticias/noticias_do_minc/index.php?p=29683&more=1&c=1&pb=1
Análise
O carnaval não é somente um evento que acontece no Brasil, é muito mais que isso. Ele faz parte da identidade cultural do país, e nada melhor do que estudos sobre o tema, que recontam ainda a história do carnaval desde o século passado.
Um fator importante desses debates, será a discussão e elaboração de políticas públicas a fim de organizar melhor a folia.
Acredito que depois desse evento, que reunirá grandes estudiosos do Brasil e exterior o Carnaval conseguirá ser mais organizado, além de seu intuito ser melhor transmitido ao público.
Proposta
A proposta seria escrever um livro sobre o Carnaval do Brasil, após esses debates que acontecerão no Rio e em Salvador e posteriormente levá-lo a outros países juntamente com uma exposição sobre o tema.
A exposição ocorreria em espaços públicos, apresentando a história do Carnaval, através de fotos, documentos, fantasias usadas por grandes nomes do carnaval, vídeos, palestras com os pesquisadores, jornalistas, intelectuais, artistas e demais profissionais que participaram dos debates, além de oficinas de daças.
Ao final de cada exposição aconteceria um show com a bateria de uma escola de samba e a apresentação da porta bandeira com o passista.
Seria uma forma de divulgar o Brasil em outros países, incentivando as pessoas a visitarem o país, além de conhecerem um pouco mais a nossa cultura.
[p01] Pontão de Cultura em Santo Amaro

Ministro Gilberto Gil, autoridades, sambadores e sambadeiras festejaram a inauguração do espaço voltado para o estudo da preservação do Samba de Roda
O Samba de Roda tem, agora, uma casa de referência às suas raízes, mas que não será utilizada apenas pela comunidade e pelos sambadores. “Esse espaço será um lugar para estudiosos e todos os interessados pela história do Samba como processo da civilização brasileira”, disse o ministro da Cultura, Gilberto Gil. Com a presença de cerca de 20 grupos de Samba de Roda do Recôncavo Baiano e do Brasil, ele inaugurou a Casa de Samba de Santo Amaro, na última sexta-feira, 14 de setembro. Gil explicou que o espaço - um sobrado do Século XIX, que já hospedou o Imperador D. Pedro II e, em 1979, foi tombado como patrimônio histórico nacional - será um Pontão de Cultura, com estúdio de gravação para artistas do Samba de Roda.Mais de cinco mil pessoas estiveram na praça em frente ao imóvel e participaram da festa que contou, também, com a presença de Dona Canô, uma das moradoras mais conhecidas da cidade e que completou cem anos de vida. Ela lembrou que a Casa de Samba foi criada para todos os sambistas, maculelês e pessoas que vivem no meio mais humilde”. “Espero que vocês não a estraguem e aproveitem da casa porque ela não é só nossa é do Brasil”, disse emocionada a mãe de Caetano Veloso e de Maria Betânia, famosos cantores da MPB. O governador da Bahia, Jacques Wagner, cumprimentou o ministro Gilberto Gil pela iniciativa. “Na verdade agradeço essa sensibilidade por ter trazido não só para Santo Amaro, mas para todo povo baiano e brasileiro um espaço que continuará afirmando o Samba como matriz cultural brasileira. O Condé de Subaé preparou o segundo andar para receber o Dom Pedro II e Gil recuperou o primeiro e o segundo andar para receber o povo de Samba de Roda do mundo inteiro”.Para o presidente do Instituto Nacional do Patrimônio Histórico Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida, o trabalho continua. “Vamos equipar esse grande centro cultural para desenvolver e preservar a cultural brasileira e promover um grande trabalho social”, afirmou. Presentes à solenidade, Caetano Veloso também comemorou a inauguração: “Tenho que agradecer ao Iphan pelo restauro do Casarão que, para mim parece um sonho, e principalmente, por vê-lo transformado na Casa de Samba de Roda de Santo Amaro, uma iniciativa bonita e adequada.”Por sua vez, o secretário de Cultura da Bahia, Márcio Meirelles, ressaltou que a Casa do Samba vai resgatar e preservar uma parte da identidade cultural brasileira. “Que o espaço inaugurado seja um espaço de vida, um espaço de cultura para Santo Amaro, para o Recôncavo e para o Brasil.” Já o prefeito João Roberto falou sobre a importância de celebrar o aniversário de Dona Canô, considerada uma fonte de energia cultural para a comunidade. “E juntando a essa força a Casa de Subaé vai ser dado continuidade a esses processos de restauração em outros prédios da cidade”, explicou. A Casa do Samba agora é a sede da Associação dos Sambadores e Sambadeiras do Estado da Bahia (Asseb), que reúne 35 instituições de 20 municípios baianos. No local haverá uma midiateca digital sobre o Samba de Roda, com um amplo material de pesquisa levantado entre os grupos de samba, o Instituto de Radiodifusão da Bahia (IRDB). No anexo do prédio, dois grandes espaços para oficinas de música, dança e confecção de instrumentos, além de um auditório para apresentações e alojamentos.Também está prevista a criação de uma oficina-escola para a fabricação e a execução da viola machete, que é o instrumento tradicional do Samba de Roda do Recôncavo Baiano. Para Rosildo Moreira do Rosário, coordenador geral da Asseba, o lugar será um centro de referência aonde toda família poderá saber mais sobre Samba de Roda. “O Samba hoje tem uma casa para o samba morar e para os sambadores produzir sua música”, ressaltou. O sambista João Luiz, do Grupo Roda Brilhante, disse que a casa será um lugar de preservação do Samba. “Agora posso ficar tranquilo com esse lugar, porque o samba do Recôncavo não vai morrer.” Maria de Araújo, do Grupo Suspiro do Iguape, agradeceu a restauração da Casa: “Vamos ter um lugar fixo para mostrar o nosso trabalho e para ensinar aos mais jovens o Samba.”
Disponível em: http://www.cultura.gov.br/noticias/noticias_do_minc/index.php?p=29747&more=1&c=1&pb=1
Links relacionados:
- http://www.cultura.gov.br/noticias/noticias_do_minc/index.php?p=29663&more=1&c=1&pb=1
- http://www.cultura.gov.br/upload/Casa%20do%20Samba%20de%20Santo%20Amaro%20programacao_1189632873.pdf
- http://www.cultura.gov.br/noticias/noticias_do_minc/index.php?p=29563&more=1&c=1&pb=1
A notícia nos faz pensar na importância de restaurar edificações antigas e de preservar a identidade local.
Proposta
Criação de um projeto que realizasse na cidade de Belo Horizonte, restaurações em edificações antigas que não têm mais uso. Muitas delas (as que são tombadas pelo Patrimônio) já foram restauradas, mas para ser somente uma fachada, na construção de grandes prédios da cidade, pois não poderiam ser derrubadas. Algumas vezes elas comportam a portaria, perdendo completamente seu sentido.
Esse projeto daria novo uso a esses prédios e/ou casas antigas, voltando ele para o aspecto cultural.
Em cada uma teria uma atividade diferente. Seriam exposições, galerias de arte, centros de oficinas de dança, música e teatro, biblioteca entre outros.
Assim a comunidade teria acesso a cultura e as edificações não ficariam em desuso.