Museu é lazer?
Superintendência de Museus alimenta discussão no curso de Turismo da UFMG.
Conhecimento e informação podem ser associados à diversão? Como os museus podem trabalhar para formação de um público de fato interessado? Questões como essas foram abordadas no dia 07 de novembro, em palestra oferecida pela Superintendência de Museus da Secretaria de Estado de Cultura – SUM/SEC à turma de graduação do curso de Turismo da UFMG. A palestra, ministrada por Greciene Lopes, pedagoga do núcleo de Ação Educativa da SUM, foi realizada dentro da disciplina “Teoria do Lazer”, ministrada pela Professora Christianne Luce Gomes, a convite de Cleide Aparecida de Souza, estagiária docente, mestranda na área.“A construção desse público está se dando, e o momento de discutir é agora”, destaca Greciene, valorizando a iniciativa de levar-se o debate aos jovens que irão atuar nessa área. “A nossa formação (há 10 ou 15 anos) não foi voltada para o lazer, mas para a visitação escolar obrigatória. A proposta da Ação Educativa, hoje, é formar um público que vai gostar e voltar ao Museu”, idealiza a palestrante.Os museus têm buscado formas lúdicas de aproximação com o público. São vários projetos ligados às artes, como Musa Música Museu, que oferece apresentações musicais gratuitas dentro do Museu Mineiro; a Semana Roseana, desenvolvida pelo Museu Casa Guimarães Rosa em Cordisburgo, que dedica uma semana de palestras, filmes, música, dança, seminários e mais atividades culturais gratuitas, abertas à comunidade; também o Sarau lítero-musical, Cantando Alphonsus, oferecido pelo Museu Casa Alphonsus de Guimaraens, em Mariana, busca estreitar laços com a comunidade, convidando jovens de toda a cidade a recuperar a Obra do poeta homenageado pelo Museu.
Oficina de Cartões no Museu Casa GuignardA proposta é entender o museu como guardião de uma cultura viva. Já instituído como espaço de coisa velha, de memória perdida, o museu precisa conquistar o público. Os programas de Ação Educativa encontraram nas oficinas, recitais, shows musicais e outras interseções culturais, maneiras interativas de fazer isso. Mas, como debatido nesta quarta-feira, são experiências: “umas dão certo, outras não, mas a gente vai tentando”, finaliza otimista, Greciene Lopes.
Disponível em: http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&cat=31&con=1173
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